Mortalidade perinatal em cabritos no semi-árido da Paraíba
AUTOR(ES)
Medeiros, Josemar Marinho de, Tabosa, Ivon Macêdo, Simões, Sara Vilar Dantas, Nóbrega Júnior, Janduí Escarião da, Vasconcelos, Jackson Suélio de, Riet-Correa, Franklin
FONTE
Pesquisa Veterinária Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-12
RESUMO
As causas de mortalidade perinatal em cabritos foram estudadas de maio de 2002 a agosto de 2004. Em 118 cabritos necropsiados as causas de morte foram: infecção neonatal (50%), distocia (12,71%), complexo hipotermia/inanição (11,86%), malformações (7,62%), síndrome do cabrito mole (6,77%) e abortos (1,69%). Com relação ao momento da morte 1,69% dos cabritos morreram antes do parto, 16,94% durante o parto e 81,34 % após o nascimento. A alta ocorrência de infecções neonatais, distocias e hipotermia/inanição é provavelmente devido a fatores relacionados com erros no manejo sanitário, reprodutivo e nutricional. Artogripose dos membros anteriores foi a principal malformação observada. Este defeito é endêmico em rebanhos de caprinos no semi-árido do Brasil. A maioria das mortes ocorreu após o nascimento (25,42%) e do quarto ao vigésimo dia de vida (38,98%) sugerindo que o cuidado com os cabritos durante os primeiros 28 dias de vida é importante para melhorar as taxas de sobrevivência dos mesmos.
ASSUNTO(S)
mortalidade perinatal semi-árido cabritos paraíba
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