MODELOS LINEARES E NÃO LINEARES com uso de covariantes PARA RELAÇÃO HIPSOMÉTRICA DE DUAS ESPÉCIeS DE Pinus TROPICAIS
AUTOR(ES)
Sena, Ayuni Larissa Mendes, Silva Neto, Antônio José da, Oliveira, Gabriel Marcos Vieira, Calegario, Natalino
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Tradicionalmente, a maior parte dos estudos utiliza modelos lineares para o ajuste da relação hipsométrica, tendo o diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) como única variável independente. Entretanto, sabe-se que a linearidade não caracteriza fielmente o crescimento biológico e que outras variáveis relativas ao povoamento, ou às árvores individuais, exercem influência sobre o crescimento em altura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de modelos lineares e não lineares no ajuste da relação hipsométrica de duas espécies de Pinus tropicais, bem como verificar o efeito da adição de covariantes na estimativa dos parâmetros destes modelos. Os dados utilizados provêm de plantios de Pinus caribaea var. hondurensis e Pinus oocarpa, com diferentes idades e localizados em áreas com diferentes índices de sítio, nos municípios de Nova Ponte e Indianópolis, estado de Minas Gerais. Modelos lineares e não lineares foram ajustados em suas formas originais e com a inclusão das covariáveis idade, sítio e espécie nas estimativas de cada parâmetro dos modelos. Os modelos foram comparados por meio dos critérios estatísticos: erro padrão da estimativa (Syx), Critério de Informação de Akaike (AIC), Critério de Informação Bayesiano (BIC) e também pela análise gráfica de resíduos padronizados. Constatou-se que modelos não lineares demonstram maior capacidade de descrever o comportamento da variável altura, e que a inclusão das covariáveis tornou superior a qualidade dos ajustes, considerando os critérios estatísticos de precisão adotados.
ASSUNTO(S)
curvas h/d pinus tropicais relação altura-diâmetro covariáveis
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