Mobilidade funcional em função da força muscular em mulheres idosas fisicamente ativas
AUTOR(ES)
Puerro Neto, João, Raso, Wagner, Brito, Carlos Alexandre Felício
FONTE
Rev Bras Med Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-10
RESUMO
RESUMOIntrodução:São muitas as alterações que influenciam a mobilidade funcional em idosos, como alterações pos-turais, diminuição da força muscular e amplitude de movimento.Objetivo:Determinar o parâmetro mais adequado para a estimativa da mobilidade funcional, assim como o efeito da força muscular sobre a mobilidade funcional de pessoas idosas.Métodos:A amostra foi constituída por 41 mulheres saudáveis na faixa etária de 60 a 78 anos de idade, que foram submetidas ao teste Time up and go (TUG), que testa as habilidades de mobilidade básicas das pessoas idosas frágeis (tempo para levantar e se mover), escala de equilíbrio de Berg (EEB), teste de alcance funcional (FRT) e teste de uma repetição máxima (1RM).Resultados:A análise de componente principal (PCA) revelou que somente a escala de Berg apresentou eigenvalue (autovalor) maior que um, explicando 59% da variância. Por outro lado, a força muscular foi preditora de mobilidade funcional somente quando o TUG foi analisado, sugerindo que 20% da mobilidade funcional pode ser explicada pela força muscular (R=-0,42[R2=0,20, β=-0,29 ± 0,12, p=0,023]).Conclusão:Conclui-se que a EEB pareceu representar o procedimento mais adequado para a estimativa da mobilidade funcional. A força muscular foi preditora de mobilidade funcional somente quando o TUG foi analisado.
ASSUNTO(S)
envelhecimento equilíbrio postural contração muscular
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