BIOACTIVITY OF PLANTS EXTRACTS ON Diabrotica speciosa (GERMAR, 1824) (COLEOPTERA, CHRYSOMELIDAE) / BIOATIVIDADE DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE Diabrotica speciosa (GERMAR, 1824) (COLEOPTERA, CHRYSOMELIDAE)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Neste trabalho foram avaliados extratos obtidos de espécies de meliáceas para serem utilizadas como alternativa no controle de Diabrotica speciosa. Foram realizados bioensaios, em laboratório, para avaliar: alterações no comportamento alimentar de D. speciosa na presença de seis espécies de meliáceas; o efeito de contato do extrato aquoso de frutos verdes de Melia azedarach L. var. azedarach sobre D. speciosa e o efeito antialimentar após o armazenamento; avaliar a presença de cianeto em frutos verdes; a bioatividade de extratos de frutos verdes frente a Artemia salina Leach e a toxicidade de extratos de frutos verdes em ratos. Posteriormente, foram conduzidos cultivos de pepino (Cucumis sativus) e de feijão-vagem (Phaseolus vulgaris), em ambiente protegido, com o objetivo de testar o efeito dos extratos aquosos das diferentes estruturas vegetais de M. azedarach L. var. azedarach no controle de D. speciosa. Os resultados obtidos permitiram concluir que o índice de Kogan &Goeden (1970) não é uma metodologia eficiente para selecionar extratos de plantas; extratos aquosos das espécies Cabralea canjerana (Vell.) Mart., Cedrela fissilis Vell., M. azedarach L.var. azedarach, Trichilia catigua A. Juss., Trichilia claussenii C. DC. e Trichilia elegans A. Juss. apresentam efeito fagodeterrente para D. speciosa; a aplicação tópica de extrato aquoso de frutos verdes de M. azedarach L. var. azedarach à 10% (p/v), não provoca a morte e nem causa alterações no comportamento alimentar em insetos adultos de D. speciosa no período de 120 horas após a aplicação e o extrato pode ser armazenado à temperatura de 10 C por quatro dias, conservando totalmente sua ação antialimentar; a análise polarográfica não detectou cianeto em frutos verdes M. azedarach L. var. azedarach; não foi observada bioatividade de extratos aquosos de frutos verdes de M. azedarach L. var. azedarach frente a Artemia salina; teste de toxicidade em ratos indica que extratos aquosos de frutos verdes de M. azedarach L. var. azedarach, nas concentrações de 2,5%, 5% e 10% (p/v), não causam alterações comportamentais, morte ou toxicidade hepática e renal, em ratos. Extratos aquosos de frutos verdes de M. azedarach L. var. azedarach à 10% (p/v), mostraram maior eficiência, dentre as estruturas vegetais testadas, no controle de D. speciosa em cultivo protegido de pepino e de feijão-vagem; plantas de pepino pulverizadas com extratos aquosos de frutos verdes de M. azedarach L. var. azedarach a 10%, apresentaram redução na altura, na produção e no número de frutos, enquanto que os extratos aquosos de todas as estruturas testadas, não interferiram na altura de plantas, na produção e no número de frutos da cultura de feijão-vagem

ASSUNTO(S)

pragas agronomia agricultura bioecologia agronomia inseticidas alelopatia controle biológico

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