Manejo químico de plantas daninhas na cultura do milho em função de características morfofisiológicas e redução de espaçamento da cultura

AUTOR(ES)
FONTE

Planta Daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da integração de redução de espaçamento entre linhas sobre características morfofisiológicas de híbridos e estratégias de manejo químico de plantas daninhas em milho. O experimento foi realizado a campo, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, em um fatorial 2 x 2 x 5, em que o primeiro fator representou os híbridos de milho (Sprint, ciclo superprecoce e folhas mais eretas, e Penta, ciclo precoce e folhas mais planas); o segundo, espaçamentos entre linhas de milho (0,45 e 0,90 m); e o terceiro, tratamentos para controle de plantas daninhas: 1. atrazine + simazine (1.500 + 1.500 g i.a. ha-1) em pós-precoce; 2. atrazine + simazine (1.500 + 1.500 g i.a. ha-1), em pós-precoce, complementada por nicosulfuron + atrazine (20 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós-tardia; 3. atrazine + simazine (750 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós-precoce; 4. testemunha capinada; e 5. apenas nicosulfuron+atrazine (20 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós -ardia. O espaçamento de 45 cm favoreceu a infestação de plantas daninhas na linha do milho, enquanto no espaçamento de 90 cm as maiores infestações foram observadas nas entrelinhas da cultura. As aplicações complementares de atrazine+nicosulfuron em pós-tardia foram importantes para controlar plantas daninhas no híbrido Sprint em espaçamento convencional, mas não necessárias para o híbrido Penta, nos espaçamentos utilizados. Observou-se no híbrido Penta que a redução do espaçamento afetou o rendimento de grãos, enquanto para Sprint não foi verificada redução de produtividade.

ASSUNTO(S)

arranjo de plantas controle cultural manejo integrado de plantas daninhas

Documentos Relacionados