Linfedema em Pacientes Submetidas à Mastectomia Radical Modificada
AUTOR(ES)
Freitas Júnior, Ruffo de, Ribeiro, Luiz Fernando Jubé, Taia, Lúcia, Kajita, Dáissuke, Fernandes, Marcus Vinícius, Queiroz, Geraldo Silva
FONTE
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-05
RESUMO
Objetivo: avaliar a taxa de linfedema em pacientes tratadas cirurgicamente para câncer de mama e sua relação com o tipo de cirurgia, idade e peso das pacientes. Métodos: foram estudadas 109 pacientes portadoras de câncer de mama, submetidas à mastectomia radical modificada com conservação do músculo peitoral maior ou de ambos os peitorais. Considerou-se como linfedema quando houve diferença maior que 2,0 cm entre as circunferências dos membros superiores, mensurados acima e abaixo do olécrano. Resultados: observou-se uma taxa total de 14% de linfedema (15 casos). Entre as pacientes em que foram conservados ambos os músculos peitorais, a taxa foi de (9%), ao passo que quando se empregou a conservação apenas do grande peitoral, a taxa foi de 15% (p<0,4). Notou-se uma relação significativa entre a freqüência de linfedema e o peso e a idade das pacientes. O linfedema foi observado em apenas uma das 34 pacientes com menos de 46 anos e nenhuma das 19 pacientes com até 50 kg de peso apresentou linfedema. Conclusão: Na presente série, o linfedema de membro superior esteve associado a pacientes mais idosas e de maior peso.
ASSUNTO(S)
câncer de mama cirurgia linfedema
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