Intensidade de fluorescência em resina composta: influência do polimento superficial e dos meios de armazenagem

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-04

RESUMO

INTRODUÇÃO: A resina composta é um material versátil em Odontologia Estética, principalmente por suas propriedades ópticas, dentre as quais a fluorescência. Poucos são os estudos que avaliaram esta propriedade e a comparação dos resultados encontrados torna-se difícil em função da inexistência de padronização nas metodologias na confecção e na armazenagem dos corpos de prova. OBJETIVO: Verificar a influência do polimento superficial e do meio de armazenagem, em estudos in vitro, em que se avalia a propriedade óptica de fluorescência em resinas compostas. MATERIAL E MÉTODO: Foram preparados 70 corpos de prova circulares (10 mm × 2 mm ) com resina composta microhíbrida (Opallis,- A2E - FGM.) Os meios de armazenagem foram: água deionizada, água da torneira e saliva artificial. Os protocolos de polimento superficial, realizados em politriz após a obtenção dos corpos de prova, utilizaram lixas de granulações 600, 1200 e 2500. Os valores de intensidade de fluorescência foram avaliados através do espectrofotômetro Cary Eclipse, após 1, 7 e 21 dias. RESULTADO: Não houve diferença estatisticamente significativa na Intensidade de Fluorescência entre os grupos submetidos aos diferentes protocolos de polimento. Quanto aos meios de armazenagem, a partir do sétimo dia, a variação de fluorescência foi significativamente maior em água da torneira e deionizada, quando comparada à variação observada em saliva artificial, resultado que se manteve após 21 dias. CONCLUSÃO: O protocolo de polimento superficial não promoveu alterações significativas na fluorescência da resina composta avaliada. Quanto ao meio de armazenagem, a intensidade de fluorescência foi menos afetada quando em saliva artificial.

ASSUNTO(S)

resinas compostas fluorescência estética dentária

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