InfluÃncia do aporte de Ãguas pluviais nos parÃmetros da qualidade das Ãguas residuÃrias da ETE Vista Verde.

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Para a coleta das Ãguas residuÃrias e Ãguas pluviais de uma comunidade e o transporte adequado para uma estaÃÃo de tratamento de esgoto ou lanÃamento final, pode-se utilizar trÃs tipos de sistema de esgotamento: sistema unitÃrio, sistema separador parcial ou misto e sistema separador absoluto, sendo que no Brasil a legislaÃÃo estabelece que seja adotado o sistema separador absoluto, concebido para coletar apenas as Ãguas residuÃrias. Entretanto, na prÃtica isto nÃo ocorre, devido Ãs ligaÃÃes clandestinas de Ãguas pluviais geradas pela falta de fiscalizaÃÃo e à ausÃncia de redes de Ãguas residuÃrias que atendam toda a populaÃÃo, gerando problemas na operaÃÃo das EstaÃÃes de Tratamento de Esgotos, por nÃo suportarem o aumento da vazÃo afluente, ocorre a sobrecarga hidrÃulica e arraste de materiais sÃlidos das tubulaÃÃes pluviais para EstaÃÃes de Tratamento de Esgotos. O presente trabalho busca avaliar a qualidade dos esgotos combinados da EstaÃÃo de Tratamento de Esgoto Vista Verde na cidade de SÃo Josà dos Campos em perÃodos secos e chuvosos, a fim de analisar os impactos do aporte de Ãguas pluviais, verificar se os mesmos se enquadram na RESOLUÃÃO DO CONAMA N 357 de 17 de MarÃo de 2005 e fornecer propostas para mitigar os impactos gerados pelas tormentas na operaÃÃo e no processo de tratamento de esgotos. Para isso contamos com a colaboraÃÃo da SABESP que forneceu dados diÃrios de vazÃo, oxigÃnio dissolvido, pH e sÃlidos sedimentÃveis. TambÃm foi realizado um trabalho de campo afim de conhecer o local e realizar coleta dos parÃmetros (DBO, DQO, OD, pH, sÃlidos sedimentÃveis e sÃlidos suspensos). Pode-se concluir que os efeitos da Ãgua pluvial nos parÃmetros analisados influenciam na operaÃÃo da ETE Vista Verde, mas nÃo à a Ãnica responsÃvel pela alteraÃÃo na operaÃÃo, pois a prÃpria operaÃÃo da ETE demonstra-se ineficiente mesmo em perÃodos de seca, tendo como outro responsÃvel seu critÃrio de operaÃÃo; cabendo reavaliar os critÃrios de operaÃÃo da mesma (aeradores). Os parÃmetros DBO e OD nÃo se enquadraram à legislaÃÃo em vigor sendo que apenas o pH atendeu os padrÃes estabelecidos. Para soluÃÃo do problema sugere-se uma reavaliaÃÃo da operaÃÃo dos aeradores, ou a implantaÃÃo das tÃcnicas alternativas lineares de drenagem urbana, que demonstram grandes eficiÃncias de remoÃÃo da poluiÃÃo contida no escoamento superficial.

ASSUNTO(S)

chuvas lodo qualidade da Ãgua tratamento de esgotos Ãgua residual

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