Indicadores do desenho urbano e sua relação com a propensão a caminhada

AUTOR(ES)
FONTE

J. Transp. Lit.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-07

RESUMO

A viagem a pé envolve certas condições frequentemente denominadas como caminhabilidade, observando-se vários estudos que buscam estabelecer, não só os fatores que interferem nela como os indicadores usados para medi-la. Um destaque vem sendo dado ao ambiente construído e, em particular, ao desenho urbano, que configura a rede de caminhos. A configuração desta rede, sua densidade e conectividade afetam os tempos, a continuidade dos deslocamentos a pé, bem como o número de itinerários alternativos. A partir da revisão da bibliografia e dos índices disponíveis na Teoria dos Grafos, estabelecem-se os indicadores mais adequados para representar o desenho urbano e para investigar a influência da configuração da rede de caminhos na propensão a caminhada. Conceitualmente, indicadores derivados dos ciclos tendem a melhor explicar a conectividade. Sugere-se ainda, de forma exploratória, uma escala, baseada em indicadores de fácil obtenção, que expresse o potencial de uma dada área favorecer as viagens a pé, de acordo com tal configuração. Essa escala pode contribuir para a escolha de áreas para a implantação de Polos Geradores de Viagens orientados aos pedestres.

ASSUNTO(S)

viagens a pé rede de caminhos desenho urbano caminhabilidade teoria dos grafos

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