Indicações e limites da imunoistoquímica no câncer de cabeça e pescoço
AUTOR(ES)
Caly, Décio de Natale, Viana, Acklei, Rapoport, Abrão, Dedivitis, Rogério Aparecido, Curioni, Otávio Alberto, Cernea, Cláudio Roberto, Brandão, Lenine Garcia
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
O estudo imunoistoquímico tem sido empregado para a avaliação do diagnóstico diferencial de neoplasia. OBJETIVO: Avaliar o uso do método nos casos de câncer de cabeça e pescoço. MÉTODO: Estudo retrospectivo de casos do Registro Hospitalar de Câncer da instituição. RESULTADOS: De 704 resultados anatomopatológicos, a imunoistoquímica foi realizada em 76 (11%). A maioria correspondeu a carcinomas - 85,80% e, destes, 83,66% eram epidermoides. Todos os exames foram para fins diagnósticos. Houve maior frequência para o uso de 34BE12 (37,18%), AE1/AE3 (35,90%), 35BH11 (28,21%), CD45 (25,64%), CD20 (24,36%), CD30 (24,36%), CK7 (23,08%) e CD3 (23,08%). CONCLUSÃO: A imunoistoquímica foi usada em 10,67% dos casos de câncer de cabeça e pescoço submetidos a exame anatomopatológico, sendo maior para os carcinomas -- 5,26%. Na determinação do carcinoma epidermoide, seu uso foi de 18,42% do total de neoplasias.
ASSUNTO(S)
carcinoma de células escamosas imunoistoquímica linfoma neoplasias de cabeça e pescoço sarcoma
Documentos Relacionados
- Impacto da demora no diagnóstico e tratamento no câncer de cabeça e pescoço
- Tumores indiferenciados de cabeça e pescoço: contribuição da técnica imunoistoquímica para o diagnóstico diferencial
- Avanços no tratamento quimioterápico e radioterápico do câncer de cabeça e pescoço
- Câncer de cabeça e pescoço: causas, prevenção e tratamento
- Fatores de risco para metástases à distância no câncer de cabeça e pescoço