INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: Limites e possibilidades no Ensino Fundamental da rede pública municipal de Imperatriz / INCLUSION OF STUDENTS WITH SPECIAL EDUCATION NEEDS: Limits and possibilities in elementary school the public schools of Imperatriz
AUTOR(ES)
RITA MARIA GONÇALVES DE OLIVEIRA
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Estudo das políticas de Educação Especial no Ensino Fundamental da rede pública municipal de Imperatriz. Compreendem-se as políticas de Educação Especial como integrantes de uma política geral de ensino. Enfatiza-se a década de 90 por representar um marco para a educação inclusiva, quando se originaram acordos internacionais que passaram a exercer influência na legislação nacional e redefiniram as responsabilidades com relação à Educação Básica entre União, Estados e Municípios e a necessidade de aprimorar os sistemas educacionais para incluir a todos em políticas públicas que assegurem os direitos sociais. Analisam-se como as políticas voltadas para a Educação Especial estão viabilizando a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Pressupõe-se que a educação desses estudantes deve ser analisada sob o ângulo político e se busca identificar ações a ser priorizadas para que não haja um discurso inclusivo e uma prática de exclusão. Ao se utilizar uma abordagem qualitativa, escolheu-se como lócus da pesquisa cinco escolas municipais que possuem alunos com necessidades educacionais especiais. Utilizaram-se a análise documental e entrevistas semiestruturadas com gestores, coordenadores e professores. Adotaram-se, ainda, como fontes de pesquisa documentos oficiais internacionais, nacionais, estaduais e municipais referentes à educação inclusiva. Conclui-se que, embora o Plano Decenal de Educação do Município de Imperatriz tenha como princípio a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, verificam-se fragilidades na efetivação dessa política, bem como que objetivos e metas definidos não se efetivaram. Embora a Secretaria de Educação Municipal conte com uma Coordenação de Educação Especial que presta acompanhamento às escolas, esse serviço não se encontra compatível com o número de escolas e, conseqüentemente, não atendem a suas reais necessidades. Por fim, constatou-se uma insatisfação quase generalizada com a política de educação inclusiva da rede municipal de educação, visto que, conforme boa parte dos depoimentos, atribui-se ao professor grande responsabilidade, mas se observam poucas mudanças no âmbito das escolas voltadas para a efetiva inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais.
ASSUNTO(S)
inclusão educational policy políticas educacionais inclusion necessidades educacionais especiais special educational needs educacao especial
ACESSO AO ARTIGO
http://www.tedebc.ufma.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=392Documentos Relacionados
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