Importância da monitorização do delirium na unidade de terapia intensiva
AUTOR(ES)
Pitrowsky, Melissa Tassano, Shinotsuka, Cássia Righy, Soares, Marcio, Lima, Marco Antonio Sales Dantas, Salluh, Jorge Ibrain Figueira
FONTE
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-09
RESUMO
O delirium é um estado confusional agudo associado a maior mortalidade na unidade de terapia intensiva e comprometimento da recuperação funcional em longo prazo. Apesar de sua elevada incidência e relevante impacto nos desfechos de pacientes criticamente enfermos, o delirium continua sendo sub-diagnosticado. Atualmente existem instrumentos validados para diagnosticar e monitorar o delirium, permitindo a detecção precoce dessa disfunção orgânica e início precoce do tratamento. Além dos fatores de risco não modificáveis do paciente, existem aspectos clínicos e ambientais modificáveis que devem ser avaliados para reduzir a ocorrência e gravidade do delirium. Conforme demonstrado por estudos recentes, intervenções para reduzir a exposição a sedatição excessiva e melhorar a orientação do paciente podem estar associadas a redução da incidência de delirium. Baixa incidência de delirium deve ser almejada e considerada como uma medida da qualidade nas unidades de terapia intensiva.
ASSUNTO(S)
delirium confusão encefalopatia séptica unidades de terapia intensiva
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