Implante de condrócitos homólogos em defeitos osteocondrais de cães: padronização da técnica e avaliação histopatológica

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

Padronizou-se a metodologia para cultura de condrócitos em cães e avaliou-se seu implante em lesões osteocondrais, utilizando-se a membrana biossintética de celulose (MBC) como revestimento. Dez cães, adultos e clinicamente sadios, foram submetidos à artrotomia das articulações fêmoro-tíbio-patelares. Defeitos de 4mm de diâmetro e profundidade foram induzidos no sulco troclear de ambos os membros. MBC foi aplicada na base e na superfície das lesões. Os defeitos do membro direito foram preenchidos com condrócitos homólogos cultivados formando o grupo-tratado (GT); os do membro esquerdo, sem implante celular, foram designados grupo-controle (GC). A evolução pós-operatória foi analisada com especial interesse nos processos de reparação da lesão, por meio de histomorfometria e imuno-histoquímica para colágeno tipo II e sulfato de condroitina. A cultura de condrócitos homólogos apresentou alta densidade e taxa de viabilidade. Observou-se integridade do tecido neoformado com a cartilagem adjacente na avaliação histológica, em ambos os grupos. Na imuno-histoquímica, verificou-se predomínio de colágeno tipo II no GT. Morfometricamente, não houve diferença significativa entre o tecido fibroso e o fibrocartilaginoso entre os grupos. A cultura de condrócitos homólogos de cães foi exequível. O tecido neoformado apresentou qualidade discretamente superior associado ao implante homólogo de condrócitos, contudo não promoveu reparação por cartilagem hialina.

ASSUNTO(S)

cão cartilagem articular cultura celular imuno-histoquímica morfometria

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