Identification of occlusal prematurity by clinical examination and cone-beam computed tomography

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. Dent. J.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013

RESUMO

O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de identificação de prematuridades oclusais por meio de imagens obtidas de cortes paraxiais de tomografias computadorizadas de feixe cônico. Para este fim, realizou-se um estudo piloto em que 16 pacientes jovens assintomáticos foram submetidos ao exame clínico, incluindo análise oclusal criteriosa, e em seguida foram confeccionados dispositivos desprogramadores individuais (“JIG de Lucia”). Mediante manipulação mandibular e marcação interoclusal com papel carbono (Accufilm) identificou-se clinicamente o contato prematuro em relação cêntrica (RC) de cada paciente. Posteriormente estes dispositivos foram ajustados na posição de contato cêntrico e utilizados durante os exames tomográficos para que se pudessem obter imagens tomográficas na posição de relação cêntrica. Após o processamento das imagens, estas foram analisadas com o intuito de identificar prematuridades oclusais nas imagens visualizadas por 30 profissionais divididos de acordo com as áreas de atuação (Oclusão, Clínica Geral e Radiologia, n=10 para cada área) e tempo de exercício profissional (<5; entre 5 e 10; e >10 anos). Mediante comparação entre os contatos prematuros identificados na análise clínica oclusal e as imagens tomográficas apontadas pelos profissionais como áreas de contatos prematuros, foram calculados os índices de concordância entre essas duas variáveis. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pela Análise de Variância ANOVA e teste de Scott-Knott (α=0,05). Os resultados deste estudo demonstraram que a identificação de prematuridades oclusais por meio de cortes paraxiais de tomografias computadorizadas de feixe cônico mostrou-se como um método de confiabilidade média.

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