Hipotermia terapêutica para recém-nascidos com encefalopatia hipóxico isquêmica
AUTOR(ES)
Silveira, Rita C., Procianoy, Renato S.
FONTE
J. Pediatr. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo Objetivo: A hipotermia terapêutica reduz a lesão cerebral e melhora o desfecho neurológico de recém-nascidos após insulto hipóxico isquêmico. Indicada para recém-nascidos a termo ou próximo do termo com evidência de asfixia perinatal e encefalopatia hipóxico isquêmica (EHI). Fontes dos dados: Foi feita uma procura no PubMed por publicações sobre hipotermia terapêutica em recém-nascidos com asfixia perinatal e selecionadas aquelas julgadas mais relevantes pelos autores. Síntese dos dados: Há duas técnicas de resfriamento corpóreo: hipotermia seletiva da cabeça e hipotermia corpórea total. A temperatura de resfriamento deve ser 34,5 ºC para seletiva de cabeça e 33,5 ºC para corpórea total; temperaturas inferiores a 32 ºC são menos neuroprotetoras e abaixo de 30 ºC há efeitos adversos sistêmicos graves. Indica-se o início da hipotermia terapêutica até seis horas após o nascimento, pois estudos evidenciaram que essa é a janela terapêutica da agressão hipóxico e isquêmica. A hipotermia deve ser mantida por 72 horas com rigorosa monitoração da temperatura corporal do recém-nascido. A hipotermia tem sido efetiva em reduzir sequelas neurológicas, principalmente em recém-nascidos de termo ou próximo do termo com encefalopatia hipóxico isquêmica moderada e em melhorar o prognóstico em longo prazo dos recém-nascidos com EHI. Conclusão: A hipotermia terapêutica é uma técnica neuroprotetora indicada para recém-nascidos com asfixia perinatal.
ASSUNTO(S)
hipotermia terapêutica recém-nascidos asfixia perinatal encefalopatia hipóxico isquêmica desfechos
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