Hipertensão arterial em receptores de transplante renal na infância : prevalência e fatores de risco

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Hipertensão Arterial Sistêmica é fator de risco para morbidade e mortalidade cardiovascular, afetando 1 bilhão de indivíduos no mundo inteiro. Em crianças transplantadas de rim a prevalência aumenta significativamente sendo essencial conhecer as associações dos diferentes fatores de risco e hipertensão arterial. Este estudo consistiu de uma coorte retrospectiva e foram analisados prontuários de 171 pacientes transplantados de rim, entre 1981 e 2008. Após excluídos 21 pacientes pelos critérios estabelecidos, foram registradas variáveis demográficas e relacionadas ao transplante de cada paciente e relacionadas com a presença ou não de hipertensão arterial. Foram registrados para análise os dados dos meses 1, 2, 3, 6, 12 e 24 após o transplante. No início do estudo, 90 pacientes eram hipertensos (60%). A média de idade foi 9,91 + 4,29 anos. A prevalência de hipertensão arterial durante os 24 meses diminuiu progressivamente. Há uma associação positiva (risco) entre doença glomerular e negativa (proteção) entre doença urológica como etiologia da Insuficiência renal crônica prévia ao enxerto e hipertensão arterial em todos os meses avaliados. Houve associação positiva e isolada entre tratamento dialítico ou hipertrofia do ventrículo esquerdo prévios ao transplante e hipertensão arterial nos meses 1, 2 e 3 e entre uso de prednisona e HAS no 12 e 24 mês.

ASSUNTO(S)

medicina nefrologia hipertensÃo arterial pressÃo sangÜÍnea rins - transplante fatores de risco estudos de coortes medicina crianÇas

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