GerminaÃÃo de sementes e mobilizaÃÃo de reservas em plantas de copaÃba sob estresses hÃdrico e salino / Seed germination and reserve mobilization in copaiba seedlings under water and salt stress

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

09/04/2012

RESUMO

Objetivou-se com esta pesquisa avaliar diferentes tÃcnicas de superaÃÃo de dormÃncia, o comportamento germinativo sob condiÃÃes salinas e de dÃficit hÃdrico, o desenvolvimento de plÃntulas submetidas a diferentes potenciais de solutos com NaCl e relacionar as condiÃÃes estressantes com a mobilizaÃÃo de reservas cotiledonares em plÃntulas de copaÃba (Copaifera langsdorffii Desf.). Os tratamentos de superaÃÃo de dormÃncia constituÃram-se de imersÃes em Ãgua/24, 48 e 72 h; Ãgua quente, 50, 75 ÂC e fervente/10, 15 e 20 min, em H2SO4 (98,08)/15, 30 e 60 min e controle. Para as condiÃÃes estressantes, as sementes foram imersas em 100 mL de soluÃÃo de NaCl ou de PEG 6.000 com potenciais de solutos: [0,0 -0,2, -0,4, -0,6, -0,8 e -1,0 MPa]. Avaliaram-se a embebiÃÃo (durante 168 h), percentagem de germinaÃÃo (%G) Ãndice de velocidade de germinaÃÃo (IVG) e tempo mÃdio de germinaÃÃo (TMG). Para a mobilizaÃÃo das reservas, os tratamentos foram os mesmos potencias de solutos com NaCl. A semeadura foi em papel germitest e a germinaÃÃo em cÃmara do tipo BOD a 25 ÂC com fotoperÃodo de 12 horas, com cinco repetiÃÃes de 25 sementes por tratamento. Os estudos dos efeitos do NaCl nas plÃntulas de copaÃba fez-se em trÃs estÃdios de desenvolvimento: ED 1 (raiz com 5Â2 cm); ED 2 (emissÃo dos protÃfilos) e ED 3 (protÃfilos expandidos), Quinze plÃntulas por repetiÃÃo foram separadas em cotilÃdones e eixos embrionÃrios. Quantificaram-se a massa seca dos cotilÃdones e dos eixos embrionÃrios, os teores de lipÃdios, proteÃnas, amido, aÃÃcares solÃveis, aminoÃcidos e Ãons Na+, K+ e Cl-. Avaliaram-se as atividades das enzimas: lipase, liase do isocitrato, sintase do malato, α e β-amilases e fosforilase do amido nos cotilÃdones de plÃntulas cultivadas em Ãgua destilada e em soluÃÃes de NaCl com potenciais de solutos de 0,0, -0,4 e -0,8 MPa. A imersÃo das sementes de copaÃba em Ãcido sulfÃrico concentrado/60min à eficiente para embebiÃÃo e superaÃÃo da dormÃncia. O PEG 6.000 e o NaCl atrasam a embebiÃÃo. Nas condiÃÃes estressantes, o NaCl -1,0 MPa nÃo influencia no %G, mas, aumenta oIVG e reduz o TMG a partir do potencial de soluto de -0,6, MPa. O PEG reduz o %G a partir de -0,8 MPa com maior efeito no IVG e TMG, do que NaCl. Sementes de copaÃba possuem 42% de lipÃdios, principal reserva. O potencial de soluto de -0,8 MPa inibe a mobilizaÃÃo de reservas e aumenta os teores de Ãons Na+ e Cl- nos cotilÃdones e eixos embrionÃrios de sementes de copaÃba. A inibiÃÃo da mobilizaÃÃo das reservas causada pelo sal aumenta os teores de aÃÃcares solÃveis nos cotilÃdones e inibe o crescimento das plÃntulas. As sementes de copaÃba apresentam forte resistÃncia à entrada de Ãgua, a qual pode ser anulada com imersÃo em Ãcido sulfÃrico concentrado por 60 min. Para o %G, as sementes testadas sÃo tolerantes ao NaCl em -1,0 MPa e intolerantes ao PEG em potenciais de solutos equivalentes. A germinaÃÃo à menos sensÃvel ao NaCl do que a fase de plÃntula. O NaCl em potenciais de solutos abaixo de -0,4 MPa reduzem o crescimento e desenvolvimento inicial de plÃntulas de copaÃba. As atividades das enzimas do metabolismo dos lipÃdios e do amido sÃo inibidas com o aumento da salinidade.

ASSUNTO(S)

fitotecnia copaÃba estresse hÃdrico potencial de soluto enzima fabaceae copaÃba water stress potential of solute enzyme fabaceae caesalpinioideae copaÃba - sementes â germinaÃÃo

Documentos Relacionados