Investigação sobre a genotoxicidade de araticum (Annona crassiflora Mart. Annonaceae) usando SOS-Induteste e Teste de Ames

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Biology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-02

RESUMO

Embora o uso de plantas medicinais ou de produtos naturais venha aumentando nas últimas décadas no mundo todo, existem poucas informações acerca de seu risco potencial para a saúde. Annona crassiflora Mart., uma planta comumente conhecida como araticum no Brasil, tem tido amplo uso em medicina popular há muito tempo, uma vez que suas sementes e folhas são frequentemente empregadas no tratamento de câncer, picadas de cobras e doenças venéreas, seus frutos são consumidos como tônico e adstringente, e o pó da casca de seu tronco apresenta propriedades antifúngicas e antirreumáticas. Para avaliar as propriedades genotóxica e mutagênica induzidas pelo extrato etanólico das folhas de araticum, utilizaram-se os testes de indução do profago λ (Induteste) e de mutagenicidade bacteriana. Foram empregadas as linhagens WP2s(λ) e RJF013 de Escherichia coli no teste de indução lisogênica, enquanto os estudos sobre mutagenicidade foram conduzidos utilizando as linhagens auxotróficas para histidina TA97a, TA98, TA100 e TA102 de Salmonella typhimurium. Cada experimento foi executado três vezes em duplicata, incluindo controles positivo e negativo. Não foram obtidos resultados positivos estatisticamente significativos (p > 0,05) para quaisquer das linhagens testadas, o que sugere que o extrato etanólico das folhas de araticum não apresentou mecanismos diretos de genotoxicidade ou mutagenicidade que pudessem ser detectados pelos testes usados no presente estudo.

ASSUNTO(S)

annona crassiflora araticum genotoxicidade mutagenicidade induteste teste de ames

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