Frequência de problemas vocais autorreferidos e fatores ocupacionais associados em professores da educação básica de Londrina, Paraná, Brasil
AUTOR(ES)
Fillis, Michelle Moreira Abujamra, Andrade, Selma Maffei de, González, Alberto Durán, Melanda, Francine Nesello, Mesas, Arthur Eumann
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/02/2016
RESUMO
Resumo O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência da percepção de problemas vocais frequentes em professores da educação básica e investigar os fatores ocupacionais associados. Estudo transversal, realizado mediante entrevistas de 967 professores atuantes em 20 escolas estaduais de Londrina, Paraná, Brasil. A percepção de problemas vocais frequentes foi de 25,7%. Análises ajustadas mostraram associação desses problemas com características do vínculo de trabalho (≥ 40 horas/semana, percepção ruim da remuneração e dos benefícios de saúde), características do ambiente de trabalho (quantidade de alunos por sala, exposição a pó de giz e micro-organismos), aspectos psicológicos (menor realização profissional, baixa oportunidade de expressar opiniões, pior relacionamento com superiores e equilíbrio entre vida profissional e pessoal) e situações de violência (insultos e assédio moral). A percepção de transtornos vocais frequentes afeta um em cada quatro professores da educação básica e está associada a diversas características da atividade docente, tanto estruturais como referentes ao processo de trabalho.
ASSUNTO(S)
docentes distúrbios da voz ensino fundamental e médio saúde do trabalhador
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