Fraturas da diáfise da tíbia em crianças
AUTOR(ES)
Santili, Cláudio, Gomes, Caetano Maria de Oliveira, Akkari, Miguel, Waisberg, Gilberto, Braga, Susana dos Reis, Lino Junior, Wilson, Santos, Fabrício Guimarães
FONTE
Acta Ortopédica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
As fraturas da diáfise da tíbia nas crianças e adolescentes são lesões relativamente comuns e geralmente têm boa evolução com os métodos clássicos de tratamento conservador. Sua elevada frequência se deve ao alto grau de exposição da criança nas suas atividades físicas e também pela anatomia e topografia da tíbia, expondo-a ao trauma direto ou indireto. Algumas particularidades devem ser consideradas e respeitadas na sua abordagem, que compreendem aspectos atinentes à faixa etária, local de acometimento (se proximal ou distal), tipo de fratura e de terapêutica instituída. A vantagem anatômica do periósteo mais espesso e a relativa flexibilidade na acomodação de impactos angulares podem proporcionar na criança de menor idade, maior estabilidade e consequente tendência ao melhor prognóstico. Nas crianças maiores e nos adolescentes o grau de exposição a traumas de maior energia, a maior gravidade e complexidade das lesões têm tornado mais comum a estabilização cirúrgica. Complicações encontradas nessas fraturas nos adultos como infecção, retarde de consolidação e pseudartrose são muito menos frequentes nas crianças, mas o risco de instalação de síndromes compartimentais é uma eventualidade que requer atenção, principalmente nas condutas incruentas com imobilizações gessadas.
ASSUNTO(S)
fraturas da tíbia criança traumatismos da perna cirurgia ortopédica
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