Fraturas da diáfise da tíbia

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-04

RESUMO

A fratura de osso longo mais frequente é a da diáfise da tíbia, e seu tratamento adequado evita o aparecimento de falhas da consolidação, consolidação viciosa e reoperações. Para classificar a fratura ainda se utiliza a classificação AO/OTA, mas vale a pena conhecer a classificação de Ellis, que também inclui a avaliação da lesão das partes moles. A síndrome compartimental é uma associação frequente, e o diagnóstico precoce pode ser feito precocemente com avaliação dos parâmetros clínicos e uma monitorização clínica constante. Feito o diagnóstico, deve-se realizar a fasciotomia. A avaliação da consolidação sempre é difícil, mas o método de RUST pode ajudar nessa avaliação. Avalia-se a radiografia em duas projeções, dando-se pontos para a presença da linha de fratura e a presença de calo ósseo visível. Hoje em dia se discute o dogma das seis horas para a limpeza da fratura exposta. Considera-se de mais importância o início precoce da antibioticoterapia endovenosa e a gravidade da lesão. A questão do fechamento precoce ou tardio da lesão em uma fratura exposta passou por várias fases, com épocas se indicando o fechamento precoce e épocas o tardio. Atualmente se preconiza, sempre que possível, o fechamento precoce da lesão, pois isso diminui o risco de infecção. A fresagem do canal quando da introdução da haste intramedular ainda é um assunto controverso. Apesar de fortes posições pessoais a favor da fresagem, os estudos mostram haver alguma vantagem nas fraturas fechadas, mas não nas expostas.

ASSUNTO(S)

fraturas da tíbia fixação intramedular de fraturas diáfises

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