Fonação em tubo de vidro imerso em água: análise vocal perceptivoauditiva e videolaringoestroboscópica de mulheres sem afecções laríngeas, queixas ou alterações vocais

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO: Objetivo: verificar e correlacionar medidas vocais acústicas de fonte glótica e características laríngeas em mulheres sem afecções laríngeas e sem queixas vocais após a fonação em tubo de vidro imerso em água. Métodos: vinte e quatro mulheres, entre 18 e 40 anos de idade, foram avaliadas e distribuídas de forma igualitária no grupo de estudo e no grupo de controle. Realizaram-se coleta da vogal /a:/ e videolaringoestroboscopia antes e após a execução da técnica, no grupo estudo, e antes e após um período de silêncio no controle. Realizou-se análise vocal acústica e perceptivoauditiva e análise estatística com Wilcoxon, Qui-quadrado e Spearman (p<0,05). Resultados: grupo estudo: melhora do quociente de perturbação do pitch suavizado, índice de turbulência vocal, Shimmer percentual e Shimmer em dB; melhora da soprosidade na avaliação perceptivoauditiva; na videolaringoestroboscopia, a constrição do vestíbulo laríngeo não se alterou significantemente. Conclusão: a técnica de fonação em tubo de vidro imerso em água reduziu a aperiodicidade da vibração glótica e do ruído, com aumento da energia harmônica e consequente melhora do sinal glótico. Na videolaringoestroboscopia, a constrição do vestíbulo laríngeo não se alterou significantemente, o que sugere que a técnica não provoca hipertensão laríngea.

ASSUNTO(S)

voz reabilitação fonação acústica da fala qualidade da voz

Documentos Relacionados