Flora fúngica no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal em hospital terciário
AUTOR(ES)
Melo, Lívia Lopes S. de, Lima, Adriana Miguel C., Damasceno, Carlos Américo V., Vieira, Anna Luiza P.
FONTE
Revista Paulista de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-09
RESUMO
OBJETIVO: As infecções nosocomiais são responsáveis por morbidade e mortalidade significativas no período neonatal. Considerando-se a preocupação com a qualidade do ar de áreas críticas como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), foi realizado um levantamento da flora fúngica das UTI Pediátrica e Neonatal do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, Pouso Alegre (MG), com a finalidade de identificar a presença de fungos potencialmente patogênicos e oportunistas. MÉTODOS: Foram realizadas 30 coletas, que incluíram leitos, incubadoras, janelas, aparelhos de ar condicionado, telefone, estetoscópios, portas e maçanetas. Placas de Agar Sabouraud Dextrose com o material das coletas foram incubadas em temperatura ambiente por 15 dias. A identificação foi baseada nas características macroscópicas no exame direto e em microcultivos. RESULTADOS: Fungos potencialmente patogênicos e toxigênicos foram isolados. A análise quantitativa das colônias revelou a presença de 11 gêneros. Verificou-se que mais de 40% das colônias correspondem ao gênero Penicillium spp, seguido por Cladosporium spp e Chrysosporium spp. CONCLUSÕES: Os fungos encontrados podem apresentar grande potencial de patogenicidade, principalmente em imunodeprimidos. É importante adotar medidas de controle ambiental, como assepsia dos equipamentos, controle da presença de visitantes, lavagem das mãos pelos funcionários e troca de filtros de ar condicionado.
ASSUNTO(S)
fungos infecção hospitalar infecções fúngicas unidades de terapia intensiva pediátrica unidades de terapia intensiva neonatal
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