Fixação de carbono e a emissão dos gases de efeito estufa na exploração da cana-de-açúcar

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

A produção de uma tonelada (t) de fitomassa em matéria seca (MS) de cana-de-açúcar fixa, no mínimo, 0,42 t em carbono (C), o que corresponde a mitigar 1,54 t de dióxido de carbono (CO2) da atmosfera. Neste trabalho, objetivou-se efetuar um levantamento da quantidade de fitomassa da cana-de-açúcar produzida em 1 ha anualmente. Além de analisar o total de C fixado e a emissão de diversos gases de efeito estufa (GEE), em CO2 equivalente (eqCO2), em consequência da adubação nitrogenada; da queima da fitomassa na colheita e da oxidação de combustíveis fósseis usados na produção, colheita e no transporte da cana até a indústria. Com base na análise dos dados, concluiu-se que ao adotar como procedimento a colheita da cana-de-açúcar crua, o produtor canavieiro estará deixando de emitir 0,286 t ha-1 ano-1 de material particulado, 13,53 t ha-1 ano-1 em eqCO2 de outros gases, além de fixar o C na fitomassa, gerando um ativo ambiental de 52,50 t ha-1 ano-1 de eqCO2. Ao somar-se o total da fixação, mais a redução que deixará de ser emitida, a mitigação total será de 66,03 t ha-1 ano-1 de eqCO2.

ASSUNTO(S)

fitomassa equivalência em dióxido de carbono sustentabilidade

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