Extração de polissacarídeos do caroço de açaí (Euterpe oleracea)

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/08/2011

RESUMO

O desenvolvimento da cadeia produtiva da agroindústria de açaí depende da correta destinação dos subprodutos gerados. Do fruto utiliza-se atualmente apenas o mesocarpo para consumo humano, criando um problema ambiental, uma vez que o caroço representa aproximadamente 75 a 81% do peso total do fruto. Do caroço de açaí a literatura relata a presença de inulina, polifenóis e outros carboidratos. Dentre estes a inulina destaca-se por apresentar baixo teor calórico e por esse motivo aplicado na produção de alimentos light, no fat ou low fat, como substituto da gordura e o açúcar. Apesar de ser difundida mundialmente, não é produzida no Brasil e sua importação a torna um produto de custo elevado. Dessa forma o objetivo do projeto foi desenvolver uma metodologia de extração da inulina em escala de laboratório visando à sua produção industrial. Na primeira etapa do projeto foi feita a adaptação da metodologia de extração aquosa para o caroço de açaí e de métodos analíticos para a quantificação dos compostos. Na segunda etapa do projeto foi feito um planejamento experimental para avaliar o efeito das variáveis do processo de extração no teor de polissacarídeos: temperatura, granulometria do caroço, relação massa/volume e velocidade de agitação da mistura. Na terceira etapa, através das reações de hidrólise e análise HPLC, não foi encontrado o polissacarídeo inulina. Pela análise de RMN e infravermelho propõe-se que o polissacarídeo presente seja uma galactomanana. O teor de polissacarídeos do caroço, solúveis em água, variou de 2 a 7%. A fração insolúvel do caroço, obtida por extração básica, corresponde a 15% da massa total. Palavras-chaves:.

ASSUNTO(S)

bioquimica biotecnologia polissacarídeos carboidratos resíduos açaí polissacarídeo açaí polysaccharide residue

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