Exercício resistido na composição corporal, perfil lipídico, glicemia e aptidão física de mulheres obesas
AUTOR(ES)
Júlio César Takehara
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Atualmente muito se sabe sobre os efeitos dos exercícios cíclicos não resistidos como, por exemplo, a corrida, a natação e o ciclismo. Entretanto, apesar de muito praticado, os exercícios resistidos (musculação) ainda carecem de maior esclarecimento científico, principalmente no que tange a população obesa. O objetivo desta pesquisa é determinar o efeito da prática de exercício resistido em diferentes intensidades sobre a composição corporal e aptidão física em mulheres obesas. Participaram da pesquisa 33 voluntários do sexo feminino, sendo 13 treinando em intensidade baixa (menor QR grupo L), 14 treinado em intensidade moderada (limiar anaeróbio grupo M) e 6 que fizeram parte do grupo controle. Todas as voluntárias realizaram avaliação da composição corporal, do consumo máximo de oxigênio, da força muscular máxima, ainda, realizaram teste crescente em exercício resistido e exames clínicos pré e pós-treinamento. Utilizou-se da estatística descritiva média e desvio padrão para demonstrar os dados e optou-se pela analise da curtose e assimetria, depois realizou análise de variância one-way Anova em todas as variáveis e para aquelas significantes foi utilizado como post-hoc o teste de Tukey. Foi estabelecido para rejeição da hipótese de nulidade (Ho) p<0,05. Podem ser observadas diminuições nas seguintes variáveis: peso corporal 7% para o grupo L e 10,5% para o grupo M; IMC de 7,8% para o grupo L e 10,5% para o grupo M; %G 11,8% para o grupo L e 24,1% para o grupo M; MG 19% para o grupo L e 32,3% para o grupo M. Ainda, obtiveram-se aumentos nas seguintes variáveis: MM 5,6% para o grupo M; VO2 máx. de 51,8% para o grupo L e 63,4% para o grupo M. Quanto a força muscular para membros superiores houve melhora de 45,6% para o grupo L e de 68,8% para o grupo M; já para membros inferiores houve melhora na força muscular de 49,9% para o grupo L e de 68,9% para o grupo M. Com estes resultados conclui-se que mesmo com as melhoras na composição corporal, nível de aptidão física e força muscular em ambas as intensidades de treinamento, é importante lembrar que ao iniciar um programa de treinamento físico principalmente com pessoas sedentárias é necessário uma adaptação postural a esse tipo de treinamento, para que não ocorra lesões. Assim a intensidade mais baixa é mais fácil de corrigir as posturas nos diversos aparelhos de musculação.
ASSUNTO(S)
análise de força muscular exercício resistido resistant exercise fisiologia obesidade working out and obesity fisiologia do exercício físico strength practice
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2144Documentos Relacionados
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