Exenteração pélvica para câncer do colo uterino recidivado pós-radioterapia: experiência de um centro terciário do Nordeste brasileiro

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-01

RESUMO

OBJETIVO: analisar complicações, morbidade, mortalidade e sobrevida num grupo de pacientes com câncer de colo uterino com recidiva pélvica central submetidas à exenteração pélvica pós-tratamento primário com radioterapia. MÉTODOS: estudo retrospectivo de uma série de 16 casos de exenteração pélvica pós-tratamento primário com radioterapia. Foi realizada estatística descritiva, curva de sobrevida pelo método de Kaplan-Meier e análise de regressão linear múltipla para avaliar fatores prognósticos. RESULTADOS: dezesseis pacientes foram submetidas à exenteração pélvica. O carcinoma epidermoide, o estádio IIb e o grau indiferenciado foram as condições mais frequentes. A recidiva tumoral pós-operatória ocorreu na metade dos casos. Onze pacientes apresentaram complicações perioperatórias ou pós-operatórias e as mais frequentes foram infecções pélvica e da ferida operatória e fístulas urinárias. A sobrevida global foi de 64,3%, com um seguimento mediano de 11 meses. A análise de regressão linear múltipla não revelou fatores prognósticos significativos na sobrevida das pacientes. CONCLUSÕES: a taxa de sobrevida foi de 64,3%. Nenhum fator associado a pior prognóstico foi encontrado nesta série.

ASSUNTO(S)

neoplasias do colo do útero neoplasias do colo do útero neoplasias do colo do útero neoplasias do colo do útero neoplasias do colo do útero complicações intra-operatórias complicações pós-operatórias exenteração pélvica taxa de sobrevida

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