Estudo do potencial antimetastÃtico da biflorina / STUDY OF ANTI-METASTATIC POTENTIAL OF BIFLORIN

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

31/10/2011

RESUMO

A presenÃa de metÃstase permanece como a principal causa de morte pelo cÃncer. Diante da ausÃncia de terapia farmacolÃgica para o tratamento de tumores secundÃrios, a pesquisa de novas drogas com potencial antimetastÃtico à de suma importÃncia para o desenvolvimento de novos fÃrmacos anticÃncer. Neste quadro, decidimos avaliar o potencial antimetastÃtico da biflorina, uma o-naftoquinona isolada das raÃzes da Capraria biflora. Em ensaio de proliferaÃÃo celular por Alamar blue, observamos que esta quinona possui atividade citotÃxica contra melanoma humano (MDAMB-435) a partir da concentraÃÃo 5 ÂM em 24h de exposiÃÃo. PorÃm, nessa mesma dose, nÃo houve efeito citotÃxico em 12h de exposiÃÃo. Ensaios de azul de tripan e cristal violeta mostraram que nas concentraÃÃes de 1,0; 2,5 e 5,0 ÂM durante 12h de exposiÃÃo a biflorina nÃo possui efeito citotÃxico. Utilizando as concentraÃÃes de 1,0; 2,5 e 5,0 ÂM (12h exposiÃÃo) foram realizados ensaio de migraÃÃo e invasÃo celular. Nestes ensaios observamos que a biflorina diminui a motilidade e a invasividade da cÃlula MDAMB-435. Em anÃlise morfolÃgica das cÃlulas, utilizando coloraÃÃo de May-Grunwald-Giemsa e coloraÃÃo de actina por faloidina, observamos que a biflorina altera a organizaÃÃo do citoesqueleto de actina, com a presenÃa de cÃlulas menores, retraÃdas e cÃlulas maiores com expansÃes filamentosas semelhantes à filopÃdios. Em ensaio de Western blot observou-se a diminuiÃÃo na expressÃo da molÃcula de adesÃo N-caderina e inibiÃÃo da via de sinalizaÃÃo PI3K/Akt. Estes resultados conferem à biflorina um potencial antimetastÃtico bastante promissor.

ASSUNTO(S)

farmacologia metÃstase neoplÃsica biflorina adesÃo celular movimento celular melanoma metastasis biflorin cell adhesion cell migration melanoma

Documentos Relacionados