Estudo descritivo da homofobia e vulnerabilidade ao HIV/Aids das travestis da Região Metropolitana do Recife, Brasil
AUTOR(ES)
Sousa, Patricia Juliana de, Ferreira, Luiz Oscar Cardoso, Sá, Janilson Barros de
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-08
RESUMO
O estudo buscou conhecer as vulnerabilidades ao HIV/Aids das travestis da Região Metropolitana do Recife. Optou-se por utilizar o método amostral conduzido pelo entrevistado, conhecido por Respondent Driven Sampling (RDS). Entre as 110 travestis foram encontrados altos índices de homofobia em locais como: serviços de segurança, locais de trabalho, ambiente familiar e religioso, vizinhança, escola, comércio, locais de lazer e nos serviços de saúde. Entre as situações de violência sofridas destacam-se a agressão verbal (81,8%) e física (68,2%). O teste de HIV realizado alguma vez na vida foi observado em 84,4%. Encontrou-se um alto nível de conhecimento sobre as formas de prevenção e transmissão da infecção pelo HIV. A maioria iniciou a vida sexual antes dos 15 anos e sem o uso do preservativo. No contexto da epidemia do HIV/Aids observa-se que as estratégias de promoção da saúde só poderão ser eficazes se forem considerados fatores que ampliam a compreensão da vulnerabilidade ao HIV/Aids, como a homofobia.
ASSUNTO(S)
preconceito hiv vulnerabilidade promoção da saúde travestis
Documentos Relacionados
- Masculinidade hegemônica, vulnerabilidade e prevenção ao HIV/AIDS
- Ancestralidade Genômica, nível socioeconômico e vulnerabilidade ao HIV/aids na Bahia, Brasil
- Perfis de Vulnerabilidade Feminina ao HIV/aids em Belo Horizonte e Recife: comparando brancas e negras
- Desfecho do tratamento e confirmação laboratorial do diagnóstico de tuberculose em pacientes com HIV/AIDS no Recife, Pernambuco, Brasil
- Significados e vulnerabilidade ao HIV/aids entre caminhoneiros de rota longa no Brasil