Estudo da colonizaÃÃo micorrÃzica arbuscular no desenvolvimento de minirosa em um Neossolo QuartzarÃnico do municÃpio de EusÃbio - CE / Study of arbuscular mycorrhizal colonization on the development of rose miniature in a Neosoil Quartzarenic of the EusÃbio county in Cearà state

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/08/2011

RESUMO

O Estado do Cearà vem se destacando na Ãrea de produÃÃo de flores e plantas ornamentais nos Ãltimos anos e tem apresentado crescimento em vÃrios aspectos, influenciando, dessa maneira, no desenvolvimento da economia cearense. No entanto, apesar da grande importÃncia econÃmica das rosas no Cearà como tambÃm em outras regiÃes do Brasil, hà carÃncia de pesquisas sobre essas flores no paÃs. As informaÃÃes sÃo escassas quanto, por exemplo, Ãs exigÃncias nutricionais de roseiras nas condiÃÃes de produÃÃo no Brasil, bem como sobre as possÃveis associaÃÃes benÃficas estabelecidas com microrganismos edÃficos. Objetiva-se neste trabalho avaliar o efeito da colonizaÃÃo micorrÃzica arbuscular sobre o desenvolvimento de minirosa em um Neossolo QuartzarÃnico do municÃpio de EusÃbio no Estado do CearÃ. O experimento foi conduzido, inicialmente, em estufa e teve continuidade em condiÃÃes de campo apÃs o transplantio. O trabalho foi realizado na empresa Exotic Paisagismo, no municÃpio de EusÃbio-Ce. O solo utilizado foi um Neossolo QuartzarÃnico o qual foi coletado para anÃlises quÃmicas e microbiolÃgicas. As estacas de minirosa, variedade branca, foram plantadas em bandejas contendo solo estÃril ou natural onde foram mantidas por um perÃodo de 30 dias para o enraizamento. Estas estacas tambÃm receberam Ãgua de lagoa estÃril ou natural durante o perÃodo de formaÃÃo de raÃzes. A fase de enraizamento ocorreu em estufa. ApÃs este perÃodo, as mudas foram transplantadas para vasos plÃsticos contendo somente solo natural. Estas plantas, apÃs transplantio, passaram a receber Ãgua da lagoa apenas natural e dois nÃveis de fÃsforo. O experimento foi destrutivo, com duas Ãpocas de coleta, aos 60 (coleta 1) e 90 (coleta 2) DAT, onde foram retiradas trÃs repetiÃÃes de cada tratamento para a realizaÃÃo de anÃlises. O experimento obedeceu a um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 ( dois nÃveis de fÃsforo) x 2 (enraizamento em solo estÃril ou natural) x 2 (irrigaÃÃo com Ãgua da lagoa natural ou Ãgua da lagoa estÃril), com 3 repetiÃÃes. Os parÃmetros a serem avaliados foram: massa da matÃria seca da parte aÃrea MSPA, altura da planta, diÃmetro do caule, nÃmero de rosas, determinaÃÃo de P da parte aÃrea, colonizaÃÃo micorrÃzica arbuscular, densidade de esporos e diversidade de FMA no solo e respiraÃÃo basal do solo. Na coleta 2, nas plantas que receberam o nÃvel subÃtimo de P (P2), a colonizaÃÃo precoce aumentou de forma significativa a produÃÃo de MSPA de plantas enraizadas em solo natural em relaÃÃo Ãs plantas enraizadas em solo estÃril. Os FMA podem ter sido estimulados pelo menor suprimento de fÃsforo. Na coleta 2, o aumento da altura das plantas, influenciado pelas condiÃÃes de enraizamento, pode ter sido promovido pelo enraizamento em solo natural, ou seja, pela presenÃa de FMA durante o perÃodo de formaÃÃo de raÃzes. Na coleta 1, as plantas que receberam os tratamentos T5 e T6 foram as Ãnicas parcelas a nÃo apresentarem rosas aos 60 DAT, sendo que, ambos os tratamentos foram compostos pelo fator enraizamento em solo estÃril, ou seja, na ausÃncia de FMA. Na coleta 2, as plantas que receberam os tratamentos T3 e T4 e que, portanto, foram enraizadas em solo natural (prÃ-colonizadas) apresentaram o maior nÃmero de rosas no momento da coleta e, subseqÃente, contagem das rosas. Em relaÃÃo a colonizaÃÃo micorrÃzica, tanto na coleta 1 quanto na coleta 2 o fÃsforo foi, estatÃsticamente, o Ãnico fator a influenciar nos resultados. O enraizamento em solo natural promoveu um maior desenvolvimento da minirosa no solo com menos P disponÃvel. As estacas de minirosas quando enraizadas em solo apresentaram um menor nÃmero de estacas perdidas, maior sobrevivÃncia ao transplantio e melhor crescimento e vigor do que as plantas cultivadas, comercialmente, em pà de coco e casca de arroz carbonizada.

ASSUNTO(S)

ciencia do solo rosa chinensis micorriza fÃsforo rose miniature mycorrhiza phosphorus fungos micorrÃzicos solos - anÃlise plantas e solo flores - cultivo micorriza vesÃculo-arbuscular

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