Estudo comparativo entre métodos de dosagem de concreto autoadensável

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/08/2011

RESUMO

A introdução do concreto autoadensável (CAA), primeiramente buscando sanar o problema da redução de mão de obra qualificada no Japão, apresentou diversas oportunidades de melhoria de qualidade e produtividade na indústria da construção. Pesquisadores, desde então, vêm desenvolvendo trabalhos a fim de compreender e tornar a dosagem experimental do CAA tão clara e sistemática como a do concreto convencional. No Brasil, os métodos experimentais de dosagem de CAA podem ser divididos em dois grupos. Os métodos do primeiro grupo baseiam-se na adição de agregados e avaliam a mistura desde a etapa de formulação da pasta até o ajuste final do concreto. O segundo grupo avalia o concreto como um todo e utiliza conceitos do método IPT/EPUSP de Helene e Terzian (1992). Na presente pesquisa foram comparados os métodos de dosagem de CAA de Tutikian e Dal Molin (2007) e Alencar e Helene (2006), ambos pertencentes ao segundo grupo, e um CAA obtido através de metodologia desenvolvida neste trabalho. Todos os CAAs foram dosados com areia fina e para cada método foi dosado uma família composta por três traços-base. Para a obtenção do CAA resultante, foram utilizados conceitos dos métodos CIENTEC e IPT/EPUSP de Helene e Terzian (1992), além de considerar o teor de argamassa seca e o teor de aditivo superplastificante em relação ao cimento variável para cada traço-base de uma mesma família. Os resultados dos ensaios de trabalhabilidade, no estado fresco, e de resistência à compressão, absorção de água por imersão e por capilaridade, no estado endurecido, assim como o custo por m de concreto, demonstraram que o desempenho do CAA desenvolvido neste trabalho é consoante ou superior aos demais métodos

ASSUNTO(S)

engenharia de materiais concreto - dosagem argamassa - tratamento engenharias

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