Estudo clínico e histológico das pálpebras e conjuntiva hígidas submetidas ao tratamento tópico com soluções anestésicas em coelhos

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

Avaliaram-se as apresentações comerciais de colírios anestésicos aplicados em 63 coelhos da raça Nova Zelândia, distribuídos em três grupos (G1, G2 e G3) de 21 animais cada e que receberam instilação de uma gota em cada olho seis vezes ao dia. Os animais do G1 foram tratados com colírio de cloridrato de proparacaína a 0,5%; os do G2, com colírio de cloridrato de tetracaína a 1% associado à fenilefrina a 0,1%; e os do G3, com solução fisiológica. Cada grupo foi subdividido em três subgrupos com sete animais cada, os quais foram tratados por três, sete e 15 dias. No final de cada tratamento, dois animais de cada subgrupo foram sacrificados para exame histológico de fragmentos retirados da conjuntiva, da terceira pálpebra e das pálpebras. Observou-se, ao exame clínico, episclerite em graus diversos em 100% dos animais do G1, no terceiro, sétimo e 15º dia, e em apenas 17,8% nos do G2, nestes mesmos dias. Ao exame microscópico, observaram-se aumento do número de células califormes, proliferação de folículos linfoides, aumento do número de eosinófilos e aumento do espaço intersticial nas pálpebras dos animais do G1. Pôde-se concluir que o colírio de tetracaína a 1% associado à fenilefrina a 0,1% promoveu maior toxicidade à conjuntiva ocular e às pálpebras de coelhos quando comparado ao colírio de proparacaína a 0,5%.

ASSUNTO(S)

coelho colírio tetracaína proparacaína blefarite

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