Estigma social e as famílias de doentes com tuberculose: um estudo a partir das análises de agrupamento e de correspondência múltipla
AUTOR(ES)
Touso, Michelle Mosna, Popolin, Marcela Paschoal, Crispim, Juliane de Almeida, Freitas, Isabela Moreira de, Rodrigues, Ludmila Barbosa Bandeira, Yamamura, Mellina, Pinto, Ione Carvalho, Monroe, Aline Aparecida, Palha, Pedro Fredemir, Ferraudo, Antônio Sérgio, Villa, Tereza Cristina Scatena, Arcêncio, Ricardo Alexandre
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-11
RESUMO
O estigma social da tuberculose é um desafio que se coloca à gestão do cuidado na área da saúde pública. O objetivo deste estudo foi investigar o estigma social em famílias de doentes com TB e identificar o perfil daquelas que são acometidas pelo evento em relação às condições socioeconômicas e demográficas. Trata-se de um estudo transversal realizado no município de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil, em 2011, com uma amostra de 110 sujeitos. Os dados foram analisados mediante técnica descritiva univariada e análises de agrupamento e de correspondência múltipla. Os grupos com estigma apresentaram baixa escolaridade, acesso incipiente aos meios de informação e pouca mobilização referente à compreensão sobre a doença, diferenciando-se dos demais grupos que apresentam comportamentos e atitudes positivas, com níveis de escolaridade mais elevados, acesso contínuo aos meios de informação e se dizem conhecedores da TB. A identificação de diferentes perfis aponta para necessidade de serem desenvolvidas ações em saúde sensíveis às singularidades das famílias no que se refere ao estigma social da doença.
ASSUNTO(S)
estigma social tuberculose família
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