Escalas para a avaliação da dor na unidade de terapia intensiva. Revisão sistemática
AUTOR(ES)
Hora, Tássia Catiuscia Nascimento Silva da; Alves, Iura Gonzalez Nogueira
FONTE
BrJP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-09
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é considerada como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a uma lesão efetiva ou potencial dos tecidos. Avaliar a dor é muito complexo, principalmente quando se trata de pacientes ventilados mecanicamente na unidade de terapia intensiva. No entanto, existem diversas escalas para avaliam a dor desses pacientes. Dessa forma, este estudo teve como objetivo sumarizar dados acerca das características psicométricas das escalas de avaliação de dor na unidade de terapia intensiva. CONTEÚDO: Foi realizada uma revisão sistemática através da pesquisa nas bases de dados Pubmed, LILACS, Cochrane Library e SciELO, foram incluídos os estudos que verificaram a confiabilidade, a validade, reprodutibilidade e a capacidade de resposta das escalas de avaliação de dor na unidade de terapia intensiva. Dos 58 estudos incluídos, o alfa de Cronbach variou de 0,31 a 0,96 e o coeficiente de correlação intraclasse variou de 0,25 a 1,00. Houve adaptação transcultural de 28 estudos nas versões brasileira, chinesa, italiana, sueca, portuguesa, inglesa, holandesa, turca, persa, dinamarquesa, polonesa, espanhola e grega. CONCLUSÃO: Os estudos publicados até o momento demonstraram uma lacuna para indicar a superioridade entre as escalas que avaliam dor em pacientes em ventilação mecânica. No Brasil, a maior parte dos estudos ressaltou que as escalas de avaliação da dor apresentam índices de validade, confiabilidade e reprodutibilidade satisfatórios. Assim, a decisão entre a escala a ser utilizada deve considerar facilidade de aplicação e a familiaridade da equipe.
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