Epidemiologia das fraturas de face em crianças num pronto-socorro de uma metrópole tropical
AUTOR(ES)
Souza, Daniel Falbo Martins de, Santili, Cláudio, Freitas, Ronaldo Rodrigues de, Akkari, Miguel, Figueiredo, Marina Juliana Pita Sassioto Silveira de
FONTE
Acta Ortopédica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
OBJETIVO: Realizar um estudo epidemiológico das fraturas de face em crianças em um serviço de urgência. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de quarenta e dois pacientes com idades variando entre zero a 17 anos, portadores de fraturas de face, tratados no Setor de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial da Santa Casa de São Paulo, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2003. Os dados foram tabulados através das informações colhidas dos prontuários dos pacientes, tais como: idade, gênero, tipo de fratura, etiologia e sazonalidade. RESULTADOS: Entre os resultados encontrados, houve predominância do gênero masculino com 81% da casuística, a fratura de mandíbula foi a mais prevalente, com mais de 70% dos casos, os acidentes de trânsito e as quedas foram os agentes etiológicos que mais causaram fraturas. O verão foi a época do ano com mais casos de fratura e mais de 80% destas necessitaram de intervenção cirúrgica para o seu tratamento. CONCLUSÃO: É necessária uma política de prevenção com uma atenção especial aos acidentes de trânsito e às quedas, que foram os agentes etiológicos que mais causaram fraturas faciais.
ASSUNTO(S)
cirurgia bucal traumatismos faciais epidemiologia emergência criança adolescente
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