Endoscopic transnasal approach to sellar tumors. / Acesso endoscópico transnasal aos tumores selares.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

transeptaltransesfenoidal para acessar a sela túrcica, na década de sessenta do século passado, os otorrinolaringologistas têm exercido importante parceria neste procedimento. A divulgação da cirurgia endoscópica nasossinusal na otorrinolaringologia criou o interesse pela sua aplicação na cirurgia da região selar. a uso do endoscópio permitiu acesso transnasal direto ao seio esfenoidal sem a necessidade de descolamento do septo nasal, com menor desconforto para o paciente, além de morbidade pós-operatória inferior aos métodos tradicionais. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar as dificuldades técnicas, intercorrências e complicações pós-operatórias, no manejo otorrinolaringológico do acesso transnasal endoscópico à sela túrcica. Método: Foram analisados retrospectivamente os prontuários e imagens de arquivo de 159 pacientes submetidos à cirurgia da região selar entre março de 2001 e dezembro de 2005, na Universidade Federal de São Paulo / Escola Paulista de Medicina. Foram incluídos neste estudo 91 pacientes submetidos a um total de 95 procedimentos por via transnasal endoscópica. Resultados: Foi possível a realização da técnica endoscópica transnasal em todos os pacientes estudados, independente de idade, presença de variações anatômicas, características e etiologia do tumor, e antecedente de cirurgia prévia. Não houve necessidade de remoção da concha média ou correção de desvios septais para realização do procedimento cirúrgico em nenhum dos casos. A principal intercorrência foi a abertura do diafragma selar durante a remoção de tumores, causando fístula liquórica intra-operatória em 13,68 por cento dos casos. As complicações pós-operatórias encontradas foram: sangramento nasal (8,42 por cento), fístula liquórica (8,42 por cento), e meningite (2,19 por cento). Conclusão: O acesso endoscópico transnasal aos tumores selares pôde ser realizado de forma minimamente invasiva, preservando-se as estruturas nasais nos 95 procedimentos estudados, independente da idade do paciente, características e etiologia do tumor.

ASSUNTO(S)

1. endoscópio 2. endonasal 3. transesfenoidal minimamente invasiva 5. hipófise cirurgia otorrinolaringologica

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