Efeitos da Lectina da Alga Marinha Vermelha Solieria filiformis (KÃtzing) P.W. Gabrielson na NocicepÃÃo e InflamaÃÃo em Animais / Effects of the Lectin from the Red Marine Alga Solieria filiformis (KÃtzing) P.W. Gabrielson in Nociception and Inflammation in Animals

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/02/2012

RESUMO

As algas marinhas sÃo fontes de compostos bioativos, os quais vÃm despertando interesse em aplicaÃÃes farmacolÃgicas. Dentre esses, destacam-se as lectinas, que sÃo (glico)proteÃnas que se ligam a mono ou oligossacarÃdeos especÃficos. O objetivo desse trabalho foi isolar a lectina da alga marinha vermelha Solieria filiformis (LSf), investigar as suas propriedades na nocicepÃÃo e na inflamaÃÃo aguda e seus possÃveis sinais de toxicidade em animais. Inicialmente, a LSf foi purificada por extraÃÃo com tampÃo Tris-HCl 25mM, pH 7,5, precipitaÃÃo com sulfato de amÃnio (70%) e cromatografias em colunas de DEAE-celulose e Sephadex G-100. Na avaliaÃÃo das atividades biolÃgicas, grupos de animais (n=6) foram submetidos ao prÃ-tratamento com a LSf (1, 3 ou 9 mg/kg; i.v.), 30 min antes do estÃmulo nociceptivo ou inflamatÃrio. A atividade antinociceptiva foi avaliada em camundongos Swiss machos atravÃs dos ensaios de contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico 0,8%, teste da formalina a 2% e da placa quente. Morfina e indometacina (5 mg/kg; s.c.) foram utilizadas como controles. A atividade anti-inflamatÃria em ratos Wistar machos foi avaliada atravÃs dos ensaios de peritonite induzida por carragenana - Cg (700 Âg/cav) e de edema de pata induzidos por Cg (700 Âg/pata); dextrano (500 Âg/pata); ou pela prÃpria LSf (9 mg/kg). Dexametasona (1 mg/kg; s.c.) foi utilizada como controle. A aÃÃo edematogÃnica da LSf (1, 3 ou 9 mg/kg) foi avaliada atravÃs da sua aplicaÃÃo na pata de ratos e da modulaÃÃo farmacolÃgica do edema formado. O estudo da toxicidade da LSf (9 mg/kg;i.v.) foi realizado atravÃs da sua aplicaÃÃo em camundogos (7 dias) e da anÃlise dos parÃmetros fÃsicos, bioquÃmicos e histolÃgicos. A LSf reduziu significativamente o nÃmero de contorÃÃes abdominais e o tempo de lambedura da pata na segunda fase do teste da formalina, porÃm nÃo prolongou o tempo de reaÃÃo na placa quente. A LSf tambÃm inibiu a migraÃÃo celular na peritonite induzida por Cg e os edemas de pata induzidos por Cg, dextrano e LSf. Ademais, LSf apresentou atividade edematogÃnica, que foi inibida por indometacina e dexametasona. Adicionalmente, a administraÃÃo da LSf por 7 dias nÃo apresentou sinais de danos sistÃmicos, exceto pela reduÃÃo no nÃvel de fosfatase alcalina e esplenomegalia. Concluindo, a LSf possui propriedades antinociceptiva, anti-inflamatÃria (i.v.) e edematogÃnica (i.pl.), podendo representar um potencial agente terapÃutico e uma possÃvel ferramenta para o estudo da inflamaÃÃo.

ASSUNTO(S)

seaweed inflamaÃÃo nocicepÃÃo lectina solieria filiformis algas marinhas bioquimica mediÃÃo da dor lectinas inflammation nociception alga marinha lectin solieria filiformis

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