Educação do MST e crise do paradigma moderno de ciência

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Educ.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Analisamos o princípio da alternância adotado pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PONERA) nas práticas pedagógicas do MST- assumindo-se que tais práticas interpelam a tentativa do pragmatismo de harmonização entre indivíduo. O intuito foi o de perceber como esse princípio pode fazer emergirem sujeitos "criativos". A metodologia articula Maingueneau, Laclau e Mesquita. Construímos quatro categorias (elevação de potência; necessidade de relação com os meios instituídos; tensão com esses meios; desejo ideológico de universalização) e três dimensões analíticas (metodologia; espacialidade; finalidade). Com essa metodologia, analisamos dois documentos do MST (um público e outro de circulação interna ao Movimento), quatro entrevistas (militantes 1, 2 e 3 do MST e uma professora universitária), assim como artigos científicos de intelectuais orgânicos ao Movimento. Concluímos que conduzir criativamente a experiência significa romper com a noção de cumulatividade na formulação de princípios.

ASSUNTO(S)

mst experiência alternância produção de conhecimento

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