Educação do MST e crise do paradigma moderno de ciência
AUTOR(ES)
Mesquita, Rui Gomes de Mattos de, Nascimento, Gisele Wanessa do
FONTE
Rev. Bras. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
Analisamos o princípio da alternância adotado pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PONERA) nas práticas pedagógicas do MST- assumindo-se que tais práticas interpelam a tentativa do pragmatismo de harmonização entre indivíduo. O intuito foi o de perceber como esse princípio pode fazer emergirem sujeitos "criativos". A metodologia articula Maingueneau, Laclau e Mesquita. Construímos quatro categorias (elevação de potência; necessidade de relação com os meios instituídos; tensão com esses meios; desejo ideológico de universalização) e três dimensões analíticas (metodologia; espacialidade; finalidade). Com essa metodologia, analisamos dois documentos do MST (um público e outro de circulação interna ao Movimento), quatro entrevistas (militantes 1, 2 e 3 do MST e uma professora universitária), assim como artigos científicos de intelectuais orgânicos ao Movimento. Concluímos que conduzir criativamente a experiência significa romper com a noção de cumulatividade na formulação de princípios.
ASSUNTO(S)
mst experiência alternância produção de conhecimento
Documentos Relacionados
- A crise do paradigma cartesiano na "ciência da tradução" de Wolfram Wilss
- Educação ambiental na educação formal: do paradigma moderno ao paradigma da complexidade
- Frankenstein, o prometeu moderno ciência, literatura e educação
- A crise do paradigma neoliberal e o enigma de 2002
- Repercussões do paradigma pós-moderno na pesquisa de relacionamentos conjugais