Curvas de dose-resposta de biótipos de Lolium multiflorum resistente e suscetível ao herbicida clethodim

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

O controle químico com herbicidas, principalmente com uso de glyphosate, é o principal método de controle do azevém. Entretanto, o uso repetido de glyphosate selecionou biótipos de azevém resistentes. Os herbicidas inibidores da enzima ACCase passaram então a ser a principal alternativa de controle de biótipos resistentes ao glyphosate, sendo usados amplamente pelos produtores no Rio Grande do Sul. Contudo, o uso repetido dos inibidores da ACCase, por sua vez, selecionou biótipos de azevém resistentes a esse mecanismo herbicida. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de biótipos de azevém a diferentes doses do herbicida clethodim por meio de curvas de dose-resposta. Para isso, foram utilizadas doses crescentes do herbicida clethodim (0, 12, 24, 48, 72, 96, 144 e 192 g i.a. ha-1) aplicadas no estádio de 3 a 4 folhas do azevém. As variáveis avaliadas foram controle aos 14 e 28 dias após aplicação dos tratamentos (DAT) e matéria seca da parte aérea. Os dados foram ajustados por regressão não linear log-logística e, a partir da equação, calcularam-se C50 e GR50. O fator de resistência foi obtido pela relação do C50 ou GR50 do biótipo resistente pelos correspondentes ao do biótipo suscetível. A partir dos parâmetros da equação, foram obtidas as doses do GR50 de 64,7 e 234,5 g i.a. ha-1 de clethodim e do C50 de 11,2 e 172,1 g i.a. ha-1 de clethodim, aos 28 DAT, para os biótipos suscetível e resistente, respectivamente. O biótipo de azevém denominado Cotri1 é resistente ao clethodim, sendo controlado com uma dose 15,3 vezes maior que o respectivo suscetível, e a redução de 50% da matéria seca desse biótipo ocorre com uma dose 3,62 vezes maior, comparado ao suscetível.

ASSUNTO(S)

azevém ciclohexanodionas resistência a herbicidas

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