Diagnóstico da hanseníase fora do município de residência: uma abordagem espacial, 2001 a 2009
AUTOR(ES)
Alencar, Carlos Henrique Morais de, Ramos Jr., Alberto Novaes, Sena Neto, Sebastião Alves de, Murto, Christine, Alencar, Maria de Jesus Freitas de, Barbosa, Jaqueline Caracas, Heukelbach, Jorg
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
Caracterizar o fluxo de pessoas afetadas pela hanseníase, do município de residência para o de diagnóstico, em área de alta endemicidade no Brasil. Estudo baseado em dados do Sistema de Informação de Agravos e Notificação de 2001-2009, nos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí. Dos 373 municípios, 349 (93,6%) tiveram pelo menos um residente afetado pela hanseníase notificado em outro município (4.325 casos, 5,2% dos notificados). Os municípios com maior número de casos notificados fora de sua residência foram Timon (248) e São José de Ribamar (201), no Maranhão. Os municípios que mais receberam casos para diagnóstico foram São Luís (719) e Teresina (516). Destacam-se Goiânia (146) e o Distrito Federal (42) como polos de notificações de casos residentes no agregado, mesmo a mais de 1.000km de distância da área. O fluxo observado indica lacunas na descentralização do processo de atenção integral à pessoa afetada pela hanseníase e chama atenção para as dificuldades e desafios associados com o acompanhamento durante e após a poliquimioterapia.
ASSUNTO(S)
hanseníase sistemas de informação geográfica migração interna
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