Desfechos clínicos aos 30 dias do registro brasileiro das síndromes coronárias agudas (ACCEPT)
AUTOR(ES)
Mattos, Luiz A lberto Piva e, Berwanger, Otávio, Santos, Elizabete Silva dos, Reis, Helder José Lima, Romano, Edson Renato, Petriz, João Luiz Fernandes, Sousa, Antônio Carlos Sobral, Neuenschwander, Fernando C., Guimarães, Jorge Ilha, Andrade, Jadelson Pinheiro de
FONTE
Arq. Bras. Cardiol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-01
RESUMO
FUNDAMENTO: São escassos os registros documentando a prática clínica brasileira na vigência de uma síndrome coronária aguda. OBJETIVOS: Descrição da demografia, ocorrência de desfechos graves e análise comparativa dentre aqueles que efetivaram ou não uma estratégia invasiva (cinecoronariografia e revascularização miocárdica) em um registro brasileiro multicêntrico de portadores de uma síndrome coronária aguda. MÉTODOS: O registro ACCEPT/SBC coletou prospectivamente, em 47 centros hospitalares brasileiros, pacientes na vigência de uma síndrome coronária aguda. Apresentamos a ocorrência de desfechos clínicos graves, de modo integral, e de acordo com a submissão ou não a um procedimento de revascularização do miocárdio ao final dos primeiros 30 dias de seguimento. RESULTADOS: De agosto de 2010 até dezembro de 2011, 2.485 pacientes foram incluídos neste registro. Destes, 31,6% eram portadores de angina instável e 34,9% e 33,4%, com síndrome sem e com supradesnível do segmento ST. Aos 30 dias, a submissão a procedimento de revascularização do miocárdio foi progressivamente maior de acordo com a gravidade da apresentação clínica (38,7% versus 53,6% versus 77,7%; p < 0,001). A ocorrência de mortalidade cardíaca, dentre aqueles submetidos ou não à revascularização miocárdica, foi de 1,0% versus 2,3% (p = 0,268), 1,9% versus 4,2% (p = 0,070) e 2,0% versus 8,1% (p < 0,001), angina instável, síndrome sem e com supradesnível do segmento ST, respectivamente. CONCLUSÕES: A prescrição de revascularização do miocárdio foi progressivamente mais frequente de acordo com a gravidade da apresentação clínica; naqueles atendidos na vigência de síndrome coronária sem e com supradesnível do segmento ST, promoveu tendência e redução significativa da mortalidade, aos 30 dias, respectivamente.
ASSUNTO(S)
síndrome coronariana aguda estudos multicêntricos estudo comparativo
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