De patológicos a higiênicos: os lares modernos e a imprensa no Brasil pós-Segunda Guerra Mundial
AUTOR(ES)
Kobayashi, Elizabete Mayumy, Hochman, Gilberto
FONTE
Interface (Botucatu)
DATA DE PUBLICAÇÃO
29/08/2016
RESUMO
Este artigo discute a patologização dos lares brasileiros como estratégia dos publicitários e anunciantes para convencer as donas de casa de que a solução dos problemas com insetos era o consumo de produtos industrializados. Eletrodomésticos, inseticidas e produtos de limpeza eram oferecidos como capazes de transformar as casas “doentes” em ambientes higiênicos e saudáveis. Nos anos de 1940 a 1960, o Brasil buscava consolidar seu parque industrial e seu mercado consumidor, o que tornava necessário substituir as soluções caseiras e tradicionais por produtos ditos modernos. O argumento deste trabalho é que essa oferta de soluções modernas para os problemas de manutenção de um lar salubre encontrou uma cultura da higiene já estabelecida nas classes médias urbanas brasileiras.
ASSUNTO(S)
consumo higiene imprensa inseticidas industrialização
Documentos Relacionados
- INFLAÇÃO E POLÍTICAS DE ESTABILIZAÇÃO NO JAPÃO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1945-1951)
- O "CC" e a patologização do natural: higiene, publicidade e modernização no Brasil do pós-Segunda Guerra Mundial
- Assim também se escrevia a história no pós-Segunda Guerra Mundial Reflexões sobre a historiografia de Pierre Vilar
- Welfare State e emprego em saúde nos países avançados desde o Pós-Segunda Guerra Mundial
- A imigração polonesa para São Paulo no pós-Segunda Guerra Mundial no quadro das entradas dos "deslocados de guerra": 1947 a 1951