Da reificação ao reconhecimento das pesquisas qualitativas em educação

AUTOR(ES)
FONTE

Educ. rev.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

Há uma transição do discurso sobre a reificação que acompanha, de certo modo, o avanço das pesquisas qualitativas em educação. Do peso excessivo na objetividade do invólucro economicista, baseado na quantificação dos procedimentos, conforme se faz presente na crítica de Lukács, ela transitou para o acento na captação da qualidade subjetiva ou na singularidade dos indivíduos, como demonstra a análise de Adorno da obra de Kafka. Contemporaneamente, a reificação, com a apropriação de Axel Honneth, passa a ser vista no panorama da intersubjetividade. Nesse caso, ela acaba sendo conceituada como ausência ou esquecimento do reconhecimento do outro. É nesse contexto que podemos nos perguntar, neste artigo, sobre o que pode ser pensado como equivalente à negação ou esquecimento do reconhecimento nas pesquisas qualitativas em educação? Como poderemos, então, lutar por novos padrões de reconhecimento das pesquisas qualitativas, estando assim mais implicados com esses conteúdos?

ASSUNTO(S)

reificação intersubjetividade reconhecimento do outro pesquisas qualitativas educação

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