Consenso brasileiro em transplante de células-tronco hematopoéticas: comitê de hemoglobinopatias
AUTOR(ES)
Simões, Belinda P., Pieroni, Fabiano, Barros, George M. N., Machado, Clarisse L., Cançado, Rodolfo D., Salvino, Marco Aurélio, Angulo, Ivan, Voltarelli, Julio Cesar
FONTE
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/04/2010
RESUMO
Os distúrbios hereditários das hemoglobinas são as doenças genéticas mais frequentes do homem e mais difundidas no mundo, abrangendo sobretudo continentes como África, Américas, Europa e extensas regiões da Ásia. Estima-se que haja 270 milhões de portadores de hemoglobinopatias no mundo, dos quais 80 milhões são portadores de talassemia. Aproximadamente 60 mil crianças nascem anualmente no mundo com talassemia e 250 mil com anemia falciforme, dando uma frequência de 2,4 crianças afetadas para cada 1.000 nascimentos. No Brasil, a doenca falciforme é a doença hereditária monogênica mais comum, estimando-se que haja entre 20 a 30 mil pacientes portadores desta doenca. O transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico (TCTH alo) é atualmente a única modalidade terapêutica capaz de curar pacientes com hemoglobinopatias. Neste artigo discutiremos os dados disponíveis na literatura e sugerimos os critérios para a indicação do TCTH nas hemoglobinopatias.
ASSUNTO(S)
hemoglobinopatias talassemia doenças falciformes transplante de medula óssea
Documentos Relacionados
- Células-tronco hematopoéticas: utilidades e perspectivas
- Consenso brasileiro para transplante de células-tronco hematopoéticas para tratamento de doenças autoimunes
- Reações adversas no dia zero do transplante de células-tronco hematopoéticas: revisão integrativa
- Transplante de células-tronco hematopoéticas para tumores sólidos: recomendações do Consenso Brasileiro de Transplante de Medula Óssea
- Medidas utilizadas na prevenção de infecções em transplante de células-tronco hematopoéticas: evidências para a prática