Complicações após expansão de maxila cirurgicamente assistida

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

INTRODUÇÃO: O tratamento da deficiência transversal de maxila, em adultos, exige a expansão de maxila cirurgicamente assistida. Diversas técnicas cirúrgicas são conhecidas para a realização desse procedimento, porém estas relacionam-se com complicações. OBJETIVO: Avaliar a incidência de complicações associadas ao procedimento de expansão de maxila cirurgicamente assistida. MATERIAL E MÉTODO: Trinta e três indivíduos com deficiência transversal de maxila foram submetidos ao procedimento de expansão pela técnica da osteotomia Le Fort I subtotal com degrau no pilar zigomático-maxilar, disjunção ptérigo-maxilar e osteotomia da sutura intermaxilar. Durante os períodos trans e pós-operatório, as complicações relacionadas ao procedimento e as distâncias interdentais foram registradas. RESULTADO: Doze homens e 21 mulheres, com idade média de 24,64 anos, submeteram-se ao procedimento. As mensurações das distâncias interdentais evidenciaram aumento das mesmas entre os períodos pré-operatório e pós-operatório de 2 meses. As complicações prevalentes foram sinusite (6%) e deslocamento associado à inclinação dental (6%). CONCLUSÃO: A expansão de maxila cirurgicamente assistida é um procedimento eficaz e de baixa morbidade para o tratamento da deficiência transversal de maxila em indivíduos adultos.

ASSUNTO(S)

expansão palatina osteotomia complicações pós-operatórias

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