Comparação do efeito antiangiogênico do ranibizumab e do bevacizumab in vitro
AUTOR(ES)
Souto, Alexandre Cupello, Maricato, Juliana Terzi, Denapoli, Priscila Martins Andrade, Sallum, Juliana Maria Ferraz, Han, Sang Won
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-10
RESUMO
Objetivo: Comparar o efeito anti-angiogênico in vitro do Bevacizumab e do Rani bizumab. Métodos: Células endotelias venosas de cordão umbilical (ECV304), cultivadas em meio F12 com adição de 10% de soro fetal bovino, foram plaqueadas e tratadas com concentrações clinicamente relevantes de Bevacizumab e Ranibizumab. As drogas foram administradas logo após risco realizado no meio da cultura (metodologia de scratch). Medidas lineares do espaço livre de proliferação celular foram realizadas 24, 48 e 72 horas após o momento da realização do risco. Todos os experimentos foram realizados em triplicata e a análise estatística foi feita pelo teste T-student. Resultados: O efeito inibitório foi observado em ambas as drogas, apenas nas concentrações 0,5 e 0,7 mg/ml. Na concentração 0,7 mg/ml, o Ranibizumab demonstrou efeito inibitório maior do que o Bevacizumab. Na mesma concentração, o Ranibizumab foi três vezes mais potente que o Bevacizumab. O efeito inibitório foi observado apenas nas primeiras 24 horas para ambas as drogas. Conclusão: O Ranibizumab demonstrou efeito maior quando comparado com o Bevacizumab, porém tal efeito está mais relacionado à diferença na razão molar das drogas do que relacionada com uma diferença real no efeito anti-proliferativo.
ASSUNTO(S)
neovascularização de coróide degeneração macular inibidores da angiogênese anticorpos monoclonais tomografia de coerência óptica angiofluoresceinografia injeções intravítreas corpo vítreo
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