Chemical profiling of cocaine seized by Brazilian Federal Police in 2009-2012: major Components

AUTOR(ES)
FONTE

J. Braz. Chem. Soc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-04

RESUMO

Perfis químicos de cocaína podem fornecer informações relevantes para autoridades da área de segurança pública. Desde 2006, a Polícia Federal tem trabalhado em seu próprio perfil químico de impurezas da cocaína (projeto PeQui). No esforço de estabelecer rotinas de perfil químico, este trabalho descreve os resultados obtidos para identificação de componentes majoritários (pureza da cocaína, grau de oxidação e fármacos utilizados como adulterantes), através da análise por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (GC-FID) de 210 amostras apreendidas em diferentes estados brasileiros entre 2009 e 2012. A pureza média observada para cocaína foi de 71% (expressa como base) e o grau de oxidação, determinado pela medida relativa entre cis/trans-cinamoilcocaína e cocaína, mostrou-se dependente do local de apreensão. A maioria das amostras não oxidadas foram apreendidas nos estados que fazem fronteira com os países produtores. A forma de base livre é a mais comumente encontrada (59%) e mais de 50% das amostras analisadas não apresentaram nenhum adulterante majoritário. Dentre os fármacos adulterantes identificados, fenacetina foi o mais abundante (30% das amostras). Levamisol, cafeína e lidocaína também foram identificados. O projeto PeQui tem sido utilizado regularmente para prover informações técnicas cientificamente embasadas para a análise de inteligência em segurança pública e de dados estatísticos que podem contribuir para um melhor entendimento do tráfico de cocaína.

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