CaracterizaÃÃo botÃnica, avaliaÃÃo da germinaÃÃo de sementes e regeneraÃÃo de plantas de Brugmansia suaveolens (Willd.). Bercht. &J. Presl / Botanical characterization, evaluation of germination and plant regeneration of Brugmansia suaveolens (Willd.). Bercht. &J. Presl

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

20/03/2011

RESUMO

O conhecimento das caracterÃsticas morfolÃgicas e ecofisiolÃgicas de plantas de Brugmansia suaveolens (Willd.). Bercht. &J. Preslà o primeiro passo para o uso desta espÃcie com finalidade biotecnolÃgica. Este trabalho teve como objetivos: 1) a caracterizaÃÃo morfolÃgica de acessos da B. suaveolens; 2) avaliaÃÃo do comportamento germinativo das sementes in vitro sob diferentes condiÃÃes de tratamento e 3) o estabelecimento de protocolo de regeneraÃÃo eficiente de B. suaveolens. Foram avaliados os Ãndices de regeneraÃÃo, alÃm das porcentagens de induÃÃo e tamanho de calos, da germinaÃÃo de embriÃes, o nÃmero de pontuaÃÃes verdes e o nÃmero de plÃntulas regeneradas. Como resultados obtidos, 22 indivÃduos de B. suaveolens foram coletados e agrupados em trÃs grupos, diferindo apenas nas cores das flores. Os frutos apresentaram valores mÃdios de: 975mm de comprimento, 189 mm de largura e 6,99 g de massa, as sementes de 7mm de comprimento, 6 mm de largura, 3,04mm e espessura e massa de 0,39 g. O perÃodo estimado para o inÃcio do processo germinativo sem a presenÃa do tegumento foi de 14 dias. Em todos os tratamentos observou-se uma germinaÃÃo acumulada aumentada. Em relaÃÃo ao efeito dos tratamentos pode-se observar que temperaturas de 4 ÂC e 50 ÂC nÃo propiciaram diferenÃas estatÃsticas entre os tratamentos. A exposiÃÃo ao Ãcido sulfÃrico e a embebiÃÃo das sementes em Ãgua por perÃodos maiores que 24 horas, reduziram a germinaÃÃo. A presenÃa do Ãcido giberÃlico promoveu a inibiÃÃo do desenvolvimento dos embriÃes in vitro. No desenvolvimento do protocolo de regeneraÃÃo para o estabelecimento de plantas a partir de embriÃes maduros para esta espÃcie, a porcentagem de induÃÃo de calos variou de 26a100%, a razÃo plÃntula/calo induzido variou de 0 a 0,84 e a eficiÃncia de regeneraÃÃo variou de 0a32%. As dosagens de 0,5mgL-1 de 2,4-D e 1,0mg L-1 KIN foram as mais eficientes nas respostas para induÃÃo de calos, no tamanho de calos, no nÃmero de pontos embriogÃnicos e plÃntulas regeneradas. Altas concentraÃÃes de reguladores de crescimento (1,0mgL-1 de 2,4-D e 1,0mg L-1 KIN) inibiram a calogÃnese e regeneraÃÃo; a ausÃncia destes reguladores promoveram a formaÃÃo de calos mas nÃo a regeneraÃÃo de plantas de B. suaveolens

ASSUNTO(S)

calogÃnese induÃÃo embriogÃnico morfologia protocolo callus induction embryogenic morphology protocol floricultura

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