Cannabis Legalization: Perceptions of Psychiatrists and Recovering Users

AUTOR(ES)
FONTE

Trends Psychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

23/09/2019

RESUMO

Resumo A legalização da maconha no Brasil é um tema que vem sendo discutido atualmente, pois além de questões sobre saúde pública, envolve também aspectos sociais, jurídicos e educacionais. Portanto, o estudo teve como objetivo verificar a percepção de médicos psiquiatras e usuários de maconha em recuperação sobre a legalização de maconha no Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa exploratória. O estudo foi composto por 20 participantes com idades entre 26 e 71 anos (80% do sexo masculino), 10 compondo o grupo de médicos psiquiatras, e 10 usuários de maconha em recuperação. Foi aplicada uma entrevista semiestruturada, e utilizada a análise de conteúdo. A maioria dos participantes se posicionaram de maneira desfavorável (85%) a legalização da maconha Brasil. Os relatos incluíram prejuízos físicos, psíquicos e sociais, bem como a ausência e ineficácia de políticas públicas. Porém, tiveram postura positiva aos tratamentos com canabidiol para doenças refratárias. Portanto, necessita-se de mais pesquisas que contemplem este tema, abarcando outras populações a fim de trazer melhores esclarecimentos.Abstract The legalization of cannabis in Brazil is a topic that is currently being discussed. As well as public health issues, it also involves social, legal and educational aspects. Accordingly, this study aimed to verify the perception of psychiatrists and recovering cannabis users regarding the legalization of cannabis in Brazil. This was an exploratory qualitative study. The study included 20 participants aged 26 to 71 (80% male), 10 composing the group of psychiatrists, and 10 the group of recovering cannabis users. Semi-structured interviews were performed and analyzed using content analysis. The majority of the participants (85%) were not in favor of cannabis legalization Brazil. The reports mentioned physical, psychic and social damage, as well as the absence and inefficiency of public policies. However, they were positive regarding cannabidiol treatments for refractory diseases. More studies are needed that contemplate this theme, encompassing other populations, in order to provide better explanations.

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