Blindagem ativa de campos magnéticos em baixa frequência
AUTOR(ES)
Marisa Lages Murta
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002
RESUMO
As técnicas existentes para redução de campos magnéticos em 60Hz, tais como utilização de materiais metálicos e alteração da configuração do sistema, são, muitas vezes, ineficientes ou de alto custo. A busca de uma solução que seja, ao mesmo tempo, técnica e economicamente viável torna-se, assim, uma questão de grande relevância. Dois aspectos principais são avaliados quanto à necessidade de redução de campos magnéticos em baixa freqüência: minimização dos níveis aos quais seres vivos encontram-se expostos e eliminação de problemas de interferência. Nesse contexto, este trabalho apresenta a blindagem ativa como alternativa para a redução de campos magnéticos em baixa freqüência. È proposta uma técnica de blindagem ativa para aplicação em sistemas de baixa tensão, baseada na construção de um sistema auxiliar para geração de campos magnéticos que contrariem a fonte de campo original. Para testar sua eficiência, foi construída uma bancada experimental e mediações da densidade de fluxo magnético foram realizadas em diferentes condições da fonte de campo. Comparações com outras técnicas, tais como a utilização de materiais ferrosos e não ferrosos para a blindagem da fonte, indicam que a blindagem ativa pode ser uma boa alternativa para redução de campos magnéticos em 60 Hz. A aplicação da blindagem ativa foi especialmente avaliada para sistemas de alta tensão, mais especificamente as linhas de transmissão. Buscando determinar os parâmetros da blindagem ativa que resultassem na maior redução. De campo magnético, foi desenvolvido um programa de otimização. Além disso, as pedras inseridas pela blindagem ativa no sistema original foram avaliadas. Finalmente, vale ressaltar a importância das linhas de transmissão subterrâneas como significativas fontes de campos magnéticos para o meio ambiente, que têm sido ignoradas pela maioria dos estudos relativos a este tema. O intenso crescimento do número de linhas de transmissão subterrâneas como significativas fontes de campos magnéticos para o meio ambiente, que têm sido ignoradas pela maioria dos estudos relativos a este tema. O intenso crescimento do número de linhas de transmissão subterrâneas, juntamente com uso de artifícios buscando o aumento de sua capacidade de transmissão, indicam que técnicas de redução de campo podem ser necessárias em um futuro próximo.
ASSUNTO(S)
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/JOSP-5JPPXJDocumentos Relacionados
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